Lula lá.. Em baixo!

Observando

Lula lá.. Em baixo!
Servidores públicos federais na luta contra o reajuste zero do governo Lula (Sintfub/Divulgação)

São muitas as razões para que um presidente popular passe a ser tão rejeitado a ponto de evitar aparecer em púbico para não ser vaiado

 

Popularidade do presidente despenca a olhos vistos

 

Lula chegou ao terceiro mandato com o discurso da “reconstrução nacional”. Mas o que tem sido reconstruído mesmo é o velho presidencialismo de coalizão — aquele onde se governa na base do “toma lá, dá cá”. O resultado? Um presidente cada vez mais acuado por gafes, escândalos e queda livre nas pesquisas. O "Lulinha paz e amor" virou um "Lulão tenso e irritado", acuado pela própria base e atolado em crises fabricadas no próprio gabinete (ou no camarim da Janja,

 

“Emendão” de Deputado, Silêncio no Senado

 

A farra das emendas: o novo preço da lealdade - Lula aprendeu rápido: não basta distribuir cargos, é preciso abrir o cofre. O governo já distribuiu mais de R$ 50 bilhões em emendas para garantir apoio no Congresso. Deputado que ameaça pular fora recebe verba emergencial. Já o povo que espera cirurgia, emprego, asfalto ou segurança... esse que espere sentado. A democracia virou leilão, e o Planalto é o novo Mercado Livre: emendas com entrega expressa para os mais fiéis.

 

Previdência ou Buraco Negro?

 

INSS vira celeiro de escândalos e rombo bilionário - A bomba explodiu: fraudes gigantescas no INSS, aposentadorias fantasmas, auxílios pagos a mortos e servidores com benefícios múltiplos. Estima-se um desvio de mais de R$ 1 bilhão por ano — e tudo isso com a digital do PT no comando da máquina. Enquanto isso, o trabalhador real enfrenta fila de um ano pra conseguir um benefício legítimo. Um Brasil onde bandido recebe antes do idoso honesto.

 

Pérolas Presidenciais

 

Lula e suas frases que desafiam a lógica (e a paciência). A oratória do presidente virou um bingo de absurdos. Eis algumas entre outras incontáveis gafes:

·     “Na época da escravidão, o negro vivia melhor porque pelo menos comia.”

·     “O conceito de democracia é relativo”

·     "Temos quase 30 milhões de pessoas com desequilíbrio de parafuso"

·     “A classe média quer andar de avião, comer picanha, mas não quer pagar imposto.”

·     “Agradeço à África “por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão”

·     “Israel está cometendo genocídio pior que Hitler.”

·     “Não há fome no Brasil, o que há é falta de vontade de trabalhar.”

·     “Quem é contra o aborto nunca viu uma criança passando fome.”

·     "Quando é que vai fechar a porteira, companheira? Não pode mais ter filho. Ela já tem 5 filhos, ela tem 27 anos de idade."  

·     "Quando uma mulher tem profissão, ela tem salário e ela pode custear a vida dela, ela não vai viver com nenhum homem que não goste dela.  (...) Ela não vai ficar dependente ah eu preciso do meu pai me dar 5 reais para comprar batom, preciso do meu pai me dar 10 reais para comprar uma calcinha, preciso não sei das quantas para comprar tal coisa".

·     "Se a gente não tiver profissão, a gente vai ser ajudante geral e ajudante geral não ganha nada. Nenhuma mulher quer namorar com um cara que mostra carteira profissional, qual é a sua profissão? Ajudante geral. "

·     "O que faz essa moça sentada, que eu não ouvi ninguém falar o nome dela? (...) ela vai batucar alguma coisa. Porque uma afrodescendente assim gosta de um batuque de um tambor"

Cada fala de Lula vira manchete — e às vezes até retratação internacional. O problema é que no lugar de um estadista, o Brasil parece ter um tio do churrasco com microfone aberto.

 

Janja, Joias e Jaleco de Chef

 

Primeira-dama abusa do protagonismo e perde a mão. Se Janja fosse ministra, talvez fizesse mais sentido tanta intromissão. Mas como primeira-dama, já virou motivo de piada até entre aliados. Palpita em políticas públicas, opina na escolha de ministros, manda na agenda cultural do governo e se comporta como estrela de novela mexicana. Entre eventos de gala, vestidos caríssimos e de péssimo gosto, Janja esqueceu que é primeira dama e passou a representar... ela mesma. Tudo isso com o beneplácito do presidente, que reage a qualquer crítica como se o Estado fosse uma extensão de sua casa.

 

Nota Fiscal da Gastança

 

Enquanto a arrecadação bate recordes, o governo reclama da “herança maldita” e dos “limites do orçamento”. Mas não faltam recursos para contratar cabos eleitorais disfarçados de assessores, bancar shows milionários com verbas da cultura, e liberar emendas de forma descontrolada. O Brasil da igualdade prometida virou o Brasil da desigualdade patrocinada com dinheiro público.

 

Democrata de Palanque, Ditador de Bastidor

 

Lula flerta com ditaduras e quer censurar a liberdade com manual chinês. Enquanto repete em discursos que defende a democracia, Lula age como um fã de regimes autoritários no backstage. É só olhar as companhias: elogia Maduro na Venezuela, afaga Ortega na Nicarágua, viaja à Rússia em evento que somente ditadores sanguinários se fizeram presentes, silencia sobre os campos de concentração em Cuba e ainda arranja um “consultor” da ditadura chinesa para ajudar a regulamentar as redes sociais no Brasil.

Quer dizer: para combater “fake news”, o governo cogita importar o modelo de censura do Partido Comunista Chinês. E tudo isso com o pretexto de “proteger a democracia”.

O presidente que tanto criticou a censura militar agora quer controlar o que se pode ou não dizer na internet — claro, sempre com "amparo técnico" de quem sabe suprimir opiniões como ninguém. No país da pluralidade, Lula ensaia um modelo único: o da verdade oficial, produzida no Planalto e transmitida via TV globo, uma semiestatal.

 

O Sofá da Vergonha

 

Lula culpa a sala, enquanto o país desmorona. Em vez de reconhecer os erros grotescos que levaram sua popularidade ladeira abaixo, Lula prefere agir com arrogância e negar a realidade. Troca ministro das comunicações colocando seu marqueteiro de campanha, achando que a maquiagem da propaganda pode esconder a irresponsabilidade fiscal, a corrupção, o desarranjo do governo e o sofrimento real do povo. Nenhum marqueteiro — por mais criativo que seja — conseguirá apagar a dura saga do brasileiro que luta todos os dias para pôr comida na mesa. Sem que eu esteja fazendo nenhuma mensagem subliminar, devo dizer que Lula age como o marido traído que, em vez de encarar a verdade, tenta resolver o problema…. tirando o sofá da sala.