Quando o dinheiro vem... Mas a competência não

Observando

Quando o dinheiro vem... Mas a competência não
Caminhões da Suma Brasil, empresa contratada emergencialmente para realizar a coleta de lixo em Passos (Divulgação)

Passos cresceu com investimentos privados e viveu uma bonança nos cofres públicos, porém uma seca nos resultados.

 

Onde está Wally? Não, pera… onde está UM BILHÃO?

 

A arrecadação bateu recorde, mas o que sumiu foi o resultado. Com QUASE 1 BILHÃO a mais que o governo anterior, a gestão Diego Oliveira conseguiu o feito inédito de fazer quase nada com quase tudo. É bem verdade que Passos desenvolveu, mas graças a investimentos privados. O grande questionamento é a quantas andam a prestação de serviços públicos essenciais, já que a receita municipal aumentou tanto

 

Saúde em coma profundo!

 

Enquanto o dinheiro enchia os cofres da Prefeitura, a saúde pública entrou na UTI. 50 mil procedimentos parados, e o que foi feito? Só reforma com dinheiro da Faculdade Atenas — que, aliás, está fazendo mais que o prefeito!

 

Obras públicas: "Onde vivem? O que comem? Ainda existem?

 

As obras sumiram. Os antecessores deixaram marcas, Diego deixou... lote vago e promessa não cumprida. Nem o UBS Vila Betinho saiu no tempo certo. Com verba em conta, a obra demorou mais de um ano para recomeçar. Agora estamos esperando a obra da líder do Prefeito, o Hospital Veterinário que vive marcando data de terminar mas está às moscas. E eles ainda têm coragem de priorizar nova sede para a Prefeitura... É ou não é uma aula de “como não fazer”?

 

Lixo acumulando e gestão também.

 

Coleta de lixo virou um jogo de sorte. Tem dia que passa, tem dia que fede. Agora contrataram uma empresa sem licitação e melhorou, mas só vale até agosto. Ninguém fala nada, será que estão fazendo licitação secreta? Já pensou que Passos pode bater o recorde de maior compostagem urbana involuntária?

 

Quando a arrecadação sobe, mas a cidade afunda...

 

É como se a Prefeitura tivesse ganhado na Mega-Sena acumulada e, mesmo assim, continuasse morando de aluguel, com goteira no teto e encanamento entupido. O dinheiro entrou, e entrou forte: quase 1 bilhão a mais que o governo anterior! Mas o progresso? Esse ficou na portaria, sem crachá. Só uma coisa subiu junto com a arrecadação: a verba de publicidade institucional, que mais parece uma campanha permanente para promover a imagem do prefeito. Enquanto faltam exames, sobram videozinhos. E os "amigos" do credenciamento, claro, seguem todos muito bem, obrigado.

 

Diego prometeu uma cidade melhor. Entregou um roteiro de comédia pastelão

 

Enquanto os investimentos privados aumentaram desenvolvendo a cidade, a expectativa era de uma gestão moderna, eficiente, com obras, saúde funcionando, cidade limpa e avanço social. O que se viu foi um show de promessas não cumpridas, filas na saúde que viraram crônicas e serviços essenciais jogados às traças. O povo queria um legado, recebeu uma temporada completa de stand-up involuntário, com direito a vídeos apelativos e frases de efeito vazias. Se essa administração tivesse um slogan, seria: “Mais dinheiro, menos resultado e mais videozinhos.”

 

Passos virou um teatro sem texto: muita luz, pouca ação.

 

Com arrecadação recorde e os holofotes todos voltados para o marketing pessoal, esperava-se que Passos virasse referência de gestão. Mas o que se viu foi uma cidade travada, com serviços básicos aos pedaços e um prefeito mais preocupado com a própria imagem do que com o povo. Obras paradas, filas de exames, lixo acumulado e um festival de desculpas. A cidade ficou parecendo uma daquelas novelas com final malfeito: muito anúncio, muito drama, e nenhum desfecho que preste.

 

Um  Bilhão a mais e... Passos continua no mesmo lugar

 

Com um reforço de cerca de 1 Bilhão comparado ao governo anterior, era de se esperar uma cidade em plena transformação. Mas é só dar uma volta por Passos pra ver que o resultado não chegou: obras sumidas, saúde travada, lixo acumulando e promessas virando poeira. A salvação veio de investimentos privados, mas agora a Prefeitura precisa fazer a parte dela... e não faz! O que foi feito com tanto recurso? A única certeza é que a população não viu esse dinheiro se transformar em qualidade de vida.