Entre lixos e lixões: a cidade afundou no descaso!
Observando

Passos virou um depósito a céu aberto onde o caminhão da dignidade não passa faz tempo.
Empresa carioca, problema federal
Passos contratou uma empresa do Rio de Janeiro para cuidar do lixo. Pena que esqueceram de conferir se ela tinha condições mínimas de cumprir o serviço. Capital social de boteco, histórico desconhecido, e sócia misteriosa. Resultado? Uma montanha de lixo e uma trilha sonora de urubus.
Serviço ruim... com prorrogação!
Como prêmio pelo desempenho que já era sofrível, a empresa teve seu contrato prorrogado. Porque em Passos, quanto pior o serviço, maior a confiança. Depois disso desandou! O caminhão não passava, mas a incompetência desfilava diariamente.
Cidade limpinha... de vergonha
A gestão conseguiu o impossível: deixar lixo acumulado em todas as regiões ao mesmo tempo. Ruas com mau cheiro, escorpiões nos muros, e dengue fazendo hora extra. A cidade virou cenário de filme apocalíptico — sem efeitos especiais.
O título é seu, Excelência!
Com muito suor (dos outros) e sacos de lixo, Doutor Diego Rodrigo de Oliveira garantiu seu lugar no pódio como o prefeito mais desasseado da história de Passos. Um feito histórico que deveria ser tombado — como patrimônio do descaso.
Rompimento camarada
Depois de meses de caos, o contrato foi encerrado "amigavelmente". Ninguém cobrou multas, ninguém foi punido, ninguém aprendeu nada. Só o povo que seguiu aprendendo a conviver com o lixo. E tome Dengue!
Emergência, solução temporária
A prefeitura contratou nova empresa por emergência. E não é que o serviço melhorou? Foi só trocar o fornecedor e tomara que agora fiscalizem de verdade. Fica a dúvida: será que o lixo era a emergência ou a administração?
Pagamento com carimbo de mentira
Enquanto o povo se afogava em lixo, tinha assessor assinando e atestando que a empresa cumpriu tudo “certinho” e o pagamento poderia ser feito. O nome técnico disso é liquidação da despesa que em Passos virou liquidação da verdade — e do bom senso, MAS SERÁ QUE AS RESPONSABILIDADES SERÃO APURADAS?
Câmara de férias, MP sumido
Vereadores em silêncio obsequioso. Fiscalizar? Pra quê, se o prefeito é "amigo"? Agora só nos resta torcer por um surto de lucidez no Ministério Público, se é que ele ainda atende por aqui.
Contrato vence em agosto. E o edital, cadê?
A contratação emergencial tem prazo máximo de seis meses. Foi assinada em fevereiro. Estamos na reta final de maio. O contrato acaba em agosto e até agora ninguém viu nem sombra de edital para nova licitação. O lixo sai todo dia, mas a responsabilidade parece estar de férias permanentes.
Desídia com data marcada para explodir
Já passou mais da metade do contrato emergencial e a Prefeitura segue empurrando com a barriga. Quando agosto chegar — e chegará — vão inventar uma nova “emergência” para justificar a preguiça. Um novo colapso anunciado e programado. E dessa vez, ninguém poderá alegar emergência causada por desídia administrativa.
Prefeito sumido, edital escondido
Desde que o novo contrato começou, Doutor Diego Rodrigo de Oliveira desapareceu do gabinete. Anda viajando em busca de apoio para sua candidatura a deputado. Vira e mexe, lá está ele de papagaio de pirata do deputado Cássio Soares, enquanto a coleta de lixo fica no modo "esperando providências". A papelada da nova licitação acumula pó. O prefeito está tão ausente da administração que, se a licitação for feita por telepatia, talvez ainda dê tempo.