Plano de Mobilidade chega na Câmara e vereadores reclamam

A 15ª reunião ordinária do ano da Câmara de Passos, realizada nesta segunda, 12, foi marcada pela repercussão negativa de como o Plano de Mobilidade Urbana, apresentado pela administração municipal, chegou à Casa. Os vereadores, que nem cehgaram a tratar do teor do projeto, criticaram o pedido de urgência na tramitação do projeto solicitado pelo Executivo, que estipula um prazo de 45 dias para a sua aprovação.

Cobrança do ex-vice

O Plano de Mobilidade, cuja chegada à Câmara foi precedida por reclamações públicas do ex-vice-prefeito Arlindo Nascimento pela demora, teve como primeiro debatedor o vereador Alex Bueno, do partido do prefeito. Ele revelou que o projeto foi encaminhado com o pedido de urgência.

A tramitação

Bueno destacou que o plano levou mais de um ano para ser elaborado e passou quatro meses em análise pela assessoria do Executivo para ser transformado em projeto de lei. “E agora querem que a Câmara aprove tudo isso em 45 dias”, criticou. “Não há condições mínimas para discutir com a sociedade um projeto de mil páginas em 45 dias, em primeiro e segundo turnos.”

Outros pronunciamentos

Os vereadores Isabel Ribeiro e Plínio Andrade também se manifestaram sobre o tema. Andrade, em seu costumeiro tom ‘conciliador vaselina’ e alinhado à administração, expressou confiança na “sensibilidade do Executivo” para retirar o pedido de urgência. Ele destacou que, além dos impactos do projeto no cotidiano dos cidadãos, há questões orçamentárias cruciais para viabilizar as alterações propostas. Andrade lembrou ainda que o Plano Diretor permaneceu em discussão na Câmara por cerca de sete meses e, mesmo assim, exigiu ajustes posteriores.

Gaze nos PSFs

Antes da polêmica gerada pela urgência do Plano de Mobilidade, o vereador Milton Rosa cobrou melhorias da Secretaria de Saúde para os PSFs, onde faltam até gazes para curativos. Já o vereador Wender Garcia apresentou um levantamento detalhado e competente (dentro dos padrões da Câmara) sobre o desempenho e as falhas da CAF Transportes no serviço de ônibus coletivos da cidade.