Tragédia em 3 Atos: Brasília, Belo Horizonte e Passos
Observando

A comédia involuntária dos nossos governantes virou um espetáculo de horrores — e todos pagamos o ingresso.
Brasil, versão apocalipse: o retorno do poste com wi-fi
Dengue, queimadas, rombos, dólar nas alturas e um presidente que pensa que ainda vive nos anos 80. Com mais de 6 milhões de casos de dengue e uma floresta virando carvão, o Brasil de Lula parece cenário de Mad Max (foto) com sotaque sindical. A economia, entregue a um estagiário de dois meses que adorava colar, tropeça em IOF, deficit de trilhões e um dólar que só não subiu mais porque teve medo de altura. É o socialismo da gambiarra, com direito a fake-news fiscais e gambiarra de importação para quebrar o agro — tudo isso com um sorriso torto e uma frase sem nexo.
O “presidencial analógico” e sua trupe de horrores
Um presidente de fita cassete tentando comandar um país 5G. Lula visita acampamento do MST, agride a lógica e ainda beija a mão da deputada mais radical do hemisfério. Vai à Rússia confraternizar com ditadores e volta dando entrevista como se tivesse negociado a paz mundial. Enquanto isso, sua primeira-dama parece saída de um desfile de escola de samba fora de época, com figurinos que fariam corar até o guarda-roupa da Gretchen.
Romeu Zema e o pedágio da discórdia
“Sutileza” mineira: Zema, o governador que acredita que consenso é coisa de comunista, resolve empurrar pedágios goela abaixo do povo e vender o que sobrou de estatal, privatizar hospitais, como se fosse liquidação de fim de feira e ainda agrava sua relação com o funcionalismo em especial as forças de segurança pública, e que fica mais indignado ainda quando aumentou seu próprio salário em mais de 300%, mas o dos professores está igual ao do professor Raimundo. Na dúvida entre agradar empresários ou a população, escolhe os empresários — e ainda bate boca com Lula como se estivessem brigando por vaga no parquinho.
Guerra de titãs: Lula e Zema disputam o troféu de ressentimento
Eles não governam o presente, apenas remoem o passado. Enquanto Lula sonha acordado com Bolsonaro e Zema ainda tenta derrotar Fernando Pimentel num debate imaginário, o Brasil real vai afundando em dívidas, gastança, dengue e desilusão. É como assistir a um programa de auditório ruim reprisado na TV estatal.
Passos, a cidade do stand-up involuntário
O prefeito que confunde gestão pública com esquete do Zorra Total. Doutor Diego Oliveira, o “prefeituber”, voltou para o palco da vergonha. Simulou urinar em público, correu de touro bravo, pisou no cocô dos porcos e por isso deixou a cidade suja, com lixo pra todo lado, dengue galopante e escorpião se candidatando a mascote municipal, tudo isso esquecendo da situação caótica da Saúde. E quando um psicólogo tentou alertar sobre os absurdos, mandou prender — porque ditadura agora vem de chinelo e selfie.
Obras de papelão e saúde de papel crepom
Asfalto casca de ovo e saúde em colapso: é o pacote de gestão do Doutor Diego. Algumas ruas asfaltadas ou recapeadas já esfarelam, a saúde pública implodiu, mas o prefeito recebe até prêmio bizzarro da SRS, o que faz lembrar as peripécias de Odorico Paraguaçu e garante que está tudo sob controle — ou melhor, sob controle do Instagram da prefeitura, com filtro e legenda motivacional.
Propaganda é a alma do engano
R$ 3,5 bilhões em Brasília, R$ 151 milhões em Minas, R$ 606 mil em Passos no famigerado credenciamento— e zero vergonha na cara. Enquanto faltam médicos, sobra dinheiro pra maquiagem publicitária. Todos os níveis de governo gastando fortunas para tentar convencer o povo de que o caos é só “narrativa da oposição”. Uma metástase de marketing e megalomania, bancada com o seu, o meu, o nosso suado dinheiro. Já os "influencers" e jornalistas sem formatura que antes criticavam, viraram ardorosos defensores, mas o caso não é grave por dois motivos: São mercenários baratinhos e não têm nenhuma respeitabilidade ou credibilidade. Estes chafurdam nas entranhas emborralhadas da Esgotosfera.
A verdade dói, mas a mentira custa caro
A paciência do povo vai acabando, e nem a imprensa comprada e muito menos os "influencers" vendilhões conseguem mais esconder.
A reprovação está em queda vertiginosa, basta uma voltinha pela cidade e você verá a turma que votou no arrependimento total. Em Brasília, em Minas e em Passos, a indignação brota como mato. O desespero provoca agressões pessoais aos críticos, sem entretanto responder ou refutar decentemente as críticas. E nem com 100 propagandas por dia o povo esquece da fila da UPA a postura ditatorial e arrogante do Prefeito, da dengue no quintal ou do pedágio no bolso. A fantasia acabou, e o que restou foi o picadeiro vazio — só os palhaços ficaram.