O Sudoeste é nosso!
Observando

A corrida para a eleição de deputado federal no sudoeste mineiro está tão embolada quanto fila de caixa eletrônico no dia 5. E os nomes, ah, os nomes... velhos conhecidos e algumas figurinhas que ainda nem saíram do pacotinho.
Emidinho: base forte
Com base consolidada, voto cativo e aquela simpatia ruralista que dá voto e rende likes, Emidinho Madeira segue firme. Vai de PL, surfando na onda Nikolas — que promete mais votos que a Mega da Virada. E isso, claro, ajuda qualquer um a parecer competitivo.
Cássio Soares, a missão!
Foi muito bem votado como deputado estadual, agora quer brincar no recreio dos federais. A Missão: transferir sua base. Por enquanto, trabalha com afinco, como quem sabe que o jogo é de xadrez, não de dama.
Renato Andrade: suplente bem votado e com o padrinho certo
Muito bem votado em 2022 e atual primeiro suplente do PSD, assessor fiel do senador Rodrigo Pacheco seu maior apoiador, é candidato a trocar de legenda com as bençãos do padrinho. Dizem que já tem mala pronta pra um partido mais “em forma” (MDB?) — sem aquele regime calórico dos pelo menos 68 mil votos do último eleito pelo PSD em 2022.
Ataíde Vilela: o ex que não esqueceu a política
O ex-prefeito de Passos vem aí, com “grande capilaridade” (palavras bonitas para dizer que muita gente ainda lembra dele). Quer a vaga e vai disputar no PL — ou seja, na mesma sala de espera de Emidinho. Todos sabem que de todos os partidos, o PL é o que favorece mais aos candidatos que poderão se eleger com menos votos, além de ser o campeão do fundo eleitoral..
O retorno do Jedi (ou do Melles, vai saber)
Nos bastidores, fala-se de um herdeiro do grupo de Carlos Melles com apoio de Antônio Carlos Arantes. Ainda é mistério se sai candidato ou se só quer marcar presença no rolê. Mas uma coisa é certa: nesse jogo, nome tradicional sempre se fortalece.
A esquerda? Alô, tem alguém aí?
Até agora, silêncio total. Nem cochicho nos corredores. A esquerda regional parece estar numa espécie de modo avião político. Se aparecer alguém, vai ser como surpresa de festa de aniversário: ninguém esperava, mas pode causar.
Quem vai se juntar a quem? Eis a novela
Os especialistas dizem que quem conseguir alianças regionais com estaduais e até mesmo apoios fora do sudoeste pode largar na frente. Mas como fazer isso com cada partido jogando o seu jogo e ninguém querendo dividir o brinquedo?
E a tal da legenda? Essa sim pode ser a vilã
PL vem com o fenômeno Nikolas e seu tsunami de votos (já falam em ultrapassar 2 milhões). O PSD, por outro lado, exige voto até pra respirar. Por isso, trocar de partido está na moda. Tem suplente fazendo pesquisa de mercado partidário como se fosse escolher plano de celular.
Conclusão: É cedo, mas já tá divertido
A eleição ainda está longe, mas o clima de bastidor está fervendo. As alianças, trocas de partido, e ensaios de pré-candidatura parecem mais uma série política da Netflix — com menos orçamento, mas muito mais vaidade.