Há 10 anos MEC aprovava a Faculdade de Medicina de Passos

Depois de 3 anos de lançado o projeto, unidade da antiga Fesp foi aprovada com nota 4

Há 10 anos MEC aprovava a Faculdade de Medicina de Passos
Wellington, Tânia, Vivaldo, Maria Paula e Fábio Pimenta no prédio construído para receber a medicina (Arquivo)

Há 10 anos, em setembro de 2013, o  curso de medicina da Fundação de Ensino Superior de Passos (hoje uma unidade da Universidade do Estado de Minas Gerais) recebia a aprovação do Ministério da Educação (MEC) com nota 4. Este resultado significava que a Fesp preenchia todos os requisitos avaliados pelo MEC com excelência e o resultado seguia, então, para o Conselho Nacional de Saúde que determinaria a abertura do processo seletivo, com portaria publicada no Diário Oficial.

 

Na época, a notícia foi comemorada em Passos e em toda a região, pois previa-se que o curso em médio prazo possibilitaria crescimento local e regional.

 

"É com orgulho e honra que damos esta notícia. A Fesp e a Santa Casa de Passos ousaram buscar, com este projeto pedagógico inovador, melhoria de vida para a nossa população. Foi com muita dedicação que cumprimos todos os trâmites e esta aprovação vem coroar o enorme esforço que fizemos. Além disso, este curso vem suprir uma necessidade de profissionais da área de saúde viabilizando mais atendimento para a população de Passos e região e ainda pesquisas na área médica", comemorava o presidente do Conselho Curador da Fesp, professor Fabio Pimenta Esper Kallas.

 

O projeto do curso começou a ser desenvolvido em 2010 e contou com a participação fundamental da Santa Casa de Misericórdia de Passos. A equipe de profissionais, formada por médicos doutores de várias especialidades, integrou o Núcleo Docente Estruturante, responsável pela elaboração da proposta enviada ao MEC e acompanhou passo a passo esta conquista.

 

"Como todas as grandes ideias, houve muitos instantes de comemoração, de antecipação da alegria, sobretudo por sabermos que seria um projeto que iria marcar a história de Passos. Nesse momento, em que o Brasil demonstra ter necessidade de médicos, a alegria torna-se ainda maior", avaliou na época o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Passos, Vivaldo Soares Neto.

 

O Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) requereram a disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para que os alunos de Medicina possam cumprir a parte prática do curso. Esta obrigatoriedade foi cumprida pela Fesp através do convênio firmado com a Santa Casa de Misericórdia de Passos, representada pelo seu pro[1]vedor, o médico Vivaldo Soares Neto, pelo seu diretor executivo Daniel Porto Soares, pelo presidente do Conselho Superior da Irmandade, o médico Wellington Venâncio de Andrade e outros médicos. O hospital regional filantrópico tem 230 leitos do SUS que serão disponibilizados para processo de educação continuada da Fesp. Além disso, a Fesp fez um estudo intenso em relação às diretrizes curriculares e requisitos de qualidade exigidos pelo MEC e novas parcerias foram realiza[1]das com instituições de Passos e também da região. Entre elas as Santas Casas de São Sebastião do Paraíso e de Piumhi, Fundação Beneficente São João da Escócia (que na época ainda mantinha o Hospital Otto Krakauer e Recanto Geriátrico) e ainda a Sociedade São Vicente de Paulo, além do Hospital Regional do Câncer. No projeto, o curso conta ainda contava com as unidades de atendimento já existentes na Fesp, como o Ambulatório Escola e Núcleo de Atendimento e Pesquisa em Hanseníase e o PSF escola, vinculados a outros cursos da área da saúde, como Enfermagem, Biomedicina e Nutrição, Educação Física e Ciências Biológicas.