A melhor cervejaria do mundo é mineira

A cervejaria mineira conquistou o prêmio de melhor cervejaria do mundo em 2020 pelo International Beer Challenge

A melhor cervejaria do mundo é mineira
A cervejaria Wäls nasceu há mais de 20 anos e desde então se propõe a criar as melhores cervejas craft (artesanais) do Brasil (Divulgação)

A mineira Wäls acaba de voltar do World Beer Awards com 19 medalhas. Conquistando 7 medalhas de bronze, 5 medalhas de prata e 7 Winners, que agora vão disputar o mundial. E a torcida é grande para trazer reconhecimento do mundo para Minas.

A cervejaria mineira conquistou o prêmio de melhor cervejaria do mundo em 2020 pelo International Beer Challenge (IBC), uma das principais premiações cervejeiras do globo. Além da premiação máxima, nesse mesmo evento a cervejaria conquistou 8 medalhas de ouro, 7 de prata e 14 de bronze, na 24º edição da competição disputada em Londres. E essa busca pela experimentação é o que leva a cervejaria mais longe. São mais de 350 medalhas já conquistadas, elevando a Wäls a uma marca referência, não só no Brasil como no mundo. Desde sua criação, a marca se esforça para criar cervejas de qualidade para momentos únicos, mesclando cervejas altamente complexas para os mais diferentes paladares.

A cervejaria Wäls nasceu há mais de 20 anos e desde então se propõe a criar as melhores cervejas craft (artesanais) do Brasil, para clientes com os paladares mais exigentes. A inovação presente do DNA da marca nos frequentes lançamentos, mostra que a Wäls não deixa de ser uma marca que experimenta, criativa e que não tem medo de errar.

Hoje a Wäls conta com duas fábricas em Belo Horizonte que produzem a maior parte do portfólio de cerveja da companhia. Uma delas é o Ateliê Wäls, um centro de inovação que conta com mais de 10.000 litros de cervejas envelhecidas, que é onde nascem as obras de arte da Wäls, que alguns chamam de cerveja.

Em 2019 a Wäls criou uma cerveja especialmente formulada para ser apreciada em um dos símbolos de BH, o Copo Lagoinha. Na ocasião, a marca completava 20 anos e a cerveja foi uma forma de agradecer à cidade que nos inspira todos os dias e fortalecer ainda mais os  laços com Minas Gerais.

 

CERVEJAS DA AMBEV VÃO FICAR MAIS CARAS. HEINEKEN É A FAVORITA

A cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, acaba de aumentar o preço das cervejas. Segundo apurou a reportagem com donos de restaurantes em São Paulo, a partir desta sexta-feira (1º), haverá aumento de 5% a 6% em chope e cervejas, incluindo embalagens descartáveis.

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) confirma o aumento de preços e afirma que o reajuste deve vir alinhado com a inflação acumulada nos último 12 meses, em torno de 10%.

No comunicado enviado a clientes e distribuidores, ao qual a reportagem teve acesso, a cervejaria -que concentra 60% de participação de mercado no país- afirma que o reajuste vai seguir, “em linhas gerais, a variação da inflação, variação de custos, câmbio e carga tributária”.

De acordo com o comunicado, “os reajustes podem variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos”. “Reforçamos o nosso compromisso com a competitividade das nossas marcas no mercado, visando sempre a boa performance do volume de vendas da indústria”, diz a Ambev no comunicado.

O mercado de cerveja está estagnado: segundo a consultoria Euromonitor, este ano a venda de cervejas no Brasil deve atingir R$ 197,97 bilhões, uma alta nominal de 7,3% sobre 2020, sem descontar a inflação.

Cresceu especialmente o consumo de vinhos e de águas com gás alcoólicas e saborizadas (as “hard seltzers”), fora as cervejas de baixo teor alcoólico e as premium - categorias que têm o público jovem e o feminino como alvo. Este é o mercado ao qual tem se dedicado a principal rival da Ambev, a Heineken.

A marca holandesa, por sinal, se tornou a favorita do brasileiro, segundo pesquisa do banco Credit Suisse divulgada em janeiro. Mas é quase 50% mais cara que a Skol, da Ambev, a mais consumida. Segundo analistas do setor, a Ambev vem perdendo competitividade com as suas marcas “mainstream” (comuns), como Skol, Brahma e Antarctica, enquanto as cervejas premium, vinhos e outras bebidas de baixo teor alcoólico crescem.