O canto perigoso das sereias estreia esta quinta na Netflix
Em 5 episódios série dá uma nova abordagem para o mito grego das sereias

As sereias são figuras mitológicas femininas que possuem o poder de encantar os marinheiros com o seu canto, provocando naufrágios no litoral. Na literatura ocidental, a primeira menção a elas se deu no poema épico grego “Odisseia”, de Homero, que conta como Odisseu fugiu do perigo das sereias tampando os ouvidos de sua tripulação com cera. Desde essa época até os dias atuais, essas figuras permanecem no imaginário coletivo, tendo sido reimaginadas diversas vezes. A nova minissérie da Netflix, “Sereias”, que estreia dia 22 de maio, utiliza da mitologia para explorar a complexidade de relacionamentos femininos.
O original terá apenas 5 episódios e começa com Devon (Meghann Fahy), uma garçonete que teve de abdicar de muitas escolhas pessoais para cuidar da irmã mais nova Simone (Milly Alcock) e que está passando por um momento conturbado na vida. Apesar das duas já terem sido muito próximas, desde que a Simone começou a trabalhar na Península de Lloyd Neck, ao Norte do estado de Nova York, como assistente pessoal de Michaela Kell (Julianne Moore), uma socialite, guru de bem-estar e chefe de uma organização de conservação de aves de rapina, as irmãs quase não têm tido mais contato uma com a outra.
Motivada pela falta de reação de Simone perante ao diagnóstico precoce de demência precoce do pai e preocupada com a relação nada saudável que ela parece ter com a sua chefe, Devon decide ir até o trabalho da irmã para conversar com ela. Chegando lá, a personagem encontra Simone mudada, o que acha ser fruto de uma lavagem cerebral feita por Michaela. “Sereias” retrata o ciclo social da elite norte-americana e como a personagem de Moore se comporta, praticamente, como a líder de uma seita de mulheres bilionárias. Ao longo dos episódios, a série irá explorar os complexos relacionamentos presentes nas vidas dessas três personagens.